Oba! Finalmente amenidades cotidianas de volta no blog.
Tem muito tempo que não lavo roupa, mas nas últimas semanas, não por vontade, mas contingências, tenho feito isso. A mão. É, não tenho máquina de lavar, nunca tive, e não por maldade com quem pago pra lavar. Quando eu mesmo lavava, também não tinha. Tô fazendo assim, hoje umas pecinhas, amanhã outras, nada de trouxa na beira do rio não.
Então, um tempão sem fazer, parece que não tenho acertado muito. As vezes acho que tô usando sabão em pó de mais, outras penso que pus amaciante de menos, e tudo no olhometro, medida que só funciona muito bem no ritmo que se pratica. A mesma coisa com cozinha. Sei cozinhar, cozinho bem, mas atualmente não sei se acertaria com as pitadas disso ou daquilo, ou com o sal a gosto. Talvez tenha perdido a mão, já que nem fogão tenho há uns bons 12 anos.
Enfim, fui vestir uma camisa hoje, senti que estava meio dura, mesmo depois de martelada no ferro de passar. Sabe roupa de madeira? Pois é, provavelmente falha no amaciante. Daí me veio esse pensamento: Há quanto tempo existe amaciante? Sei que na minha infância, adolescência, ou breve juventude quando ainda morava com os pais, lá não usava. Depois, já fugido de casa, época que com certeza tinha eu mesmo que ir pro tanque, também não usava.
E aí, o corpo da gente não percebia que a roupa tava dura? O uso do amaciante torna a pele das pessoas mais sensíveis? Muito gozado isso, como meros hábitos quase sempre acabam virando necessidades.