sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

ADEUS ANO VELHO, FELIZ ANO NOVO

Em janeiro deste ano fiz um post sobre passagem de ano. Atrasadinho né, porque 2010 já estava efetivado no posto. Na época, dei o nome ao texto de ADEUS ANO VELHO, FELIZ ANO VELHO. Não vou explicar mais nada dele. Ficou curioso? Tá aí no arquivo, é só dar uma chegadinha lá e ler.
Pois bem, dessa vez o título é outro, simplesmente porque 2011 virá com muitas mudanças. Tudo vai dar certo, eu sei, e vou aqui manter um velho hábito adquirido, que vem funcionando bem ao longo da minha existência. Aprendi a não pedir, tão somente agradecer, então nessa mensagem de final de ano vou deixar pros bons leitores um videozinho de arrepiar.
Então, é isso.
Feliz Ano Todo pessoal!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

ME DÁ UM DINHEIRO AÍ

Nada como ser raposa e tomar conta do galinheiro. No apagar das luzes deste mandado, nobres deputados votam aumento de... seus próprios salários. Quem se reelegeu e vai continuar já pode contar com uns trocadinhos a mais pras suas miudezas. Quem está chegando agora, pensa "dei sorte". Pois é, o Tiririca pensou em voz alta.
Bom, avaliando em termos absolutos, o salário bruto nem seria tanto assim, se comparado à iniciativa privada. Diretores de grandes empresas, celebridades do mundo do esporte ou da TV tiram essa grana no troco. Mas aí entram várias diferenças. Primeiro que na iniciativa privada o que o cara ganha é diretamente proporcional ao que ele produz. No raciocínio básico do básico, o profissional estaria gerando para o seu pagador muito, mas muuuuiiito mais do que aquilo que cai na sua conta no final do mês. Outra diferença, essa ainda mais gritante, é que o pagador não paga ninguém com a minha grana, ou com a sua. No caso dos parlamentares sim, quem tira o dinheirinho suado do bolso é o povo. Mais uma, esse salarinho básico de mais de 25 mil dos deputados é limpinho, porque eles não gastam com absolutamente nada, já que tem verba pra tudo. Numa conta rasa, cada um deles custa mais de 100 pau por mês. E aí fica a pergunta: Pra que?
Mas, surpresa! Aí vem a cavalaria! Os jornais de hoje noticiam que o Judiciário pretente mover ação contra esse aumento abusivo dos que legislam em causa própria. Nossa, muito nobre, não fosse a sequência da notícia, informando que o motivo da ação não se refere a nada disso. O que acontece é que o Judiciário acha que o SEU aumento deveria ter sido votado ANTES.
Ainda bem que são só três poderes heim? Já pensou se fossem assim, uns cinco?  

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A EVOLUÇÃO DAS COISAS

Oba! Finalmente amenidades cotidianas de volta no blog.
Tem muito tempo que não lavo roupa, mas nas últimas semanas, não por vontade, mas contingências, tenho feito isso. A mão. É, não tenho máquina de lavar, nunca tive, e não por maldade com quem pago pra lavar. Quando eu mesmo lavava, também não tinha. Tô fazendo assim, hoje umas pecinhas, amanhã outras, nada de trouxa na beira do rio não.
Então, um tempão sem fazer, parece que não tenho acertado muito. As vezes acho que tô usando sabão em pó de mais, outras penso que pus amaciante de menos, e tudo no olhometro, medida que só funciona muito bem no ritmo que se pratica. A mesma coisa com cozinha. Sei cozinhar, cozinho bem, mas atualmente não sei se acertaria com as pitadas disso ou daquilo, ou com o sal a gosto. Talvez tenha perdido a mão, já que nem fogão tenho há uns bons 12 anos.
Enfim, fui vestir uma camisa hoje, senti que estava meio dura, mesmo depois de martelada no ferro de passar. Sabe roupa de madeira? Pois é, provavelmente falha no amaciante. Daí me veio esse pensamento: Há quanto tempo existe amaciante? Sei que na minha infância, adolescência, ou breve juventude quando ainda morava com os pais, lá não usava. Depois, já fugido de casa, época que com certeza tinha eu mesmo que ir pro tanque, também não usava. 
E aí, o corpo da gente não percebia que a roupa tava dura? O uso do amaciante torna a pele das pessoas mais sensíveis? Muito gozado isso, como meros hábitos quase sempre acabam virando necessidades.