quinta-feira, 21 de junho de 2012

COLECIONISMO SUSTENTÁVEL

Não gosto de comprar agendas (agenda é dessas coisas de ganhar), mas a vida com elas é bem mais fácil, principalmente para pessoas dispersas e procrastinadoras. Excelente currículo esse heim, não tem um que não queria contratar depois de ler...
Passei muito tempo sem usar as tais das anotações, até porque, além de esquecer de anotar, às vezes esqueço de olhar. Mas, sempre atento aos revolucionários métodos de uma vida melhor e mais produtiva, novamente me rendi aos encantos da hora marcada.
Problema: não ganhei nenhuma agenda esse ano. Ah não, minto, forcei a ganhar uma do banco. Foi assim: A minha irmã, que nem tem conta lá, tinha ganhado uma de um vizinho que por sua vez tinha arrumado não sei onde. Daí ela deu pra minha mãe e cresci o olho. Quando a minha gerente me ligou pra oferecer aquelas maravilhas de te emprestar dinheiro que você não pediu e vai pagar o triplo pelo resto da sua vida, falei que dispensava tão generosa oferta, mas aceitava sim, uma agenda que sabia que eles tinham. Fui lá e busquei a tal. Até que tava quebrando o galho, mas era bem ruinzinha. Na verdade, a sua função seria bem mais de anotar coisas perto do telefone do que de fazer um diário.
Bom, outro dia, remexendo numa mesa lotada, encontrei agendas velhas, de 2007 e 2008. Agendas boas, de folhas grandes, onde dá pra escrever desde o compromisso até o contato e endereço. Folheando a de 2007, descobri que os dias do mês com os dias da semana eram i-dên-ti-cos aos de 2012.
Quem guarda tem, não é esse o ditado?
Pois bem, caso você ainda esteja trabalhando sem agenda, e tenha alguma perdida aí de 2007, seus problemas acabaram. Só um alerta. Dá uma geral no caderninho, porque talvez ele tenha sido um pouco utilizado. Aí né, já viu, fica grande o risco de acabar comparecendo agora a um compromisso agendado cinco anos atrás.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O PREÇO DAS COISAS, MAIS UMA VEZ

Quando pensei no título desse post, ia colocar "O Preço das Coisas - 2", porque lembrava de já ter usado antes. Recorrendo à pesquisa do blog, pra ver a data, percebi que, na verdade, já tinha usado era um monte de vezes, nem sempre como título, algumas como expressão. Aí ficou esse "mais uma vez". Sei lá, de repente vira uma série né, igual a tantas outras descontinuadas deste blog.
Indo direto (?) ao ponto, mais uma postagem médica. Não que eu seja hipocondríaco (tá, eu sou um pouco sim), mas é que o caso de preço aqui envolve remédio.
Bom, eu tenho uma paradinha meio sinistra na coluna, daí o médico me sugeriu um tratamento com um medicamento que pode dar certo ou não. Independente do sucesso, meu comprometimento tem que ser de no mínimo dois anos, porque só aí é que vai aparecer algum resultado em exames. Pois bem, esse assunto gerou um enorme blablablá, que não vou entrar em detalhes. O fato é que o tal do remédio fica mais barato manipulado, como aliás todo medicamento (acho).
Agora entra o absurdo da história toda. Quando a gente tem uma fórmula pra manipular, ela, naturalmente, é a mesma pra todo mundo. Meio óbvio isso. Então por que os preços conseguem ser tão diferentes, tão ABSURDAMENTE diferentes de uma farmácia pra outra?
Vou dar o nome aos bois. Vai que de repente tem alguém lendo isso aqui, pronto pra ir numa farmácia. O nome do remédio não vou falar, mas posso dizer que a receita foi de sachês suficientes para 3 meses. Mais ou menos, na verdade, 90 dias.
Então:
Farmácia Universal, na Floresta: R$ 191,00
Drogaria Araújo (que atende também manipulação): R$ 161,00
Neopharma, em Santa Efigênia, com matriz no Santo Agostinho: R$ 101,00
Isso mesmo, centoeumreais!
Agora, me conta. O que justifica um disparate desses? Os "ingredientes" não são os mesmos e a mistura igual?
Noventa paus de diferença? Tem dó né gente...