domingo, 13 de abril de 2014

ONTEM EU FUI AO CINEMA SOZINHO

Ganhei a noite de sábado duas vezes. Uma, por assistir, e me emocionar até as tampas com o filme "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", a outra, por conhecer um novo cinema aqui em BH. Novo pra mim, ele já tem um tempinho, mas eu nunca tinha ido. O filme está em exibição numa sala do Belas Artes, que eu adoro, e em única sessão neste outro espaço, o Cine 104, que optei para aproveitar e conhecer. Daí passei a adorar também. 
Ao filme! Então, adotando uma prática que vem sendo bem recorrente aqui, reproduzo o breve comentário que fiz no facebook:
Sempre acho engraçada a pretensão embutida na frase “mereceu todos os prêmios que ganhou”. Tipo: É, vocês até que acertaram, agora que EU confirmei.
Mas, "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho" mereceu todos os prêmios que ganhou, fora os muitos outros que provavelmente ainda ganhará. 
Não sou crítico de cinema (essa pretensão nunca tive), mas posso dizer daquilo que me toca. E esse filme, fora a emoção e a qualidade inquestionável na realização, ainda é um instrumento inestimável na jornada da inclusão e do respeito à diversidade.
vontade de enumerar algumas cenas de inevitável nó na garganta. E muuiiita vontade de sair comentando do final. Mas essa porrada cada um tem que levar, de surpresa, pra ser ainda mais legal.
Vai ver e me conta. Duvido muito que uma única pessoa saia do cinema do mesmo jeito que entrou.
 

*Fiz essa "abertura" pra divulgar o post nas redes sociais. Depois pensei que seria bom se ela também ficasse registrada, junto com ele. Então hoje resolvi acrescentar aqui:
"Felizmente o mundo está indo adiante, mesmo que com dois passinhos pra frente e um pra trás.
Passo pra frente, por exemplo, foi a realização de um filme como Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, algo impensável ha uns meros cinco anos atrás.
Uma pessoa me disse que ele prega uma certa "facilidade", poucos conflitos, na questão gay. E que isso geraria frustração nas pessoas do mundo real, por não entenderem então porque pra elas é tão difícil.
Mas sim, de fato, hoje é tudo muito mais simples. Não podemos ver o filme com os olhos de nossas gerações (nós, que já estamos aqui há mais tempo).
Dificuldades e conflitos ainda existem, claro. Mas considero um mérito o filme mostrar que não, nada precisa ser tão conflituoso assim, e apresentar a naturalidade (não a normalidade) da homossexualidade.
De novo dou os parabéns ao diretor Daniel Ribeiro".

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