quinta-feira, 10 de maio de 2012

QUESTÃO DE PELE

Eu adoro ir na minha dermatologista, e hoje foi dia. Adoro por vários motivos. Um é que a gente não espera um minuto, vai chegando e sendo atendido. Hoje nem sentei na sala de espera, cheguei e fui entrando. Tá, eu sempre me atraso, talvez por isso não espere. Hoje, por exemplo, atrasei uns 20, ou 25 minutos, sei lá...
Outro motivo é que ela é lin-da! A pessoa certa na profissão certa. Uma pele de seda, mas daquelas peles naturais, não dessas que muita gente que lida na área tem, uma coisa meio brilhante. A dela não, é um veludo mesmo. Tem um pouquinho de olheiras, mas que ficam super bem no conjunto da obra. Ah, também é simpática, desses médicos que conversam, sorriem e até aceitam umas brincadeirinhas sem ficar olhando pra nossa cara com ar de paisagem.
Mais um motivo: Ela me dá milhões de amostras grátis. Amo sair de lá carregado de frasquinhos miúdos e bonitinhos. Sempre, junto com a receita, vem a amostra. Logo, economizo na farmácia. O que é ótimo né, porque produtos de dermatologista custam os olhos da cara.
Hoje fui por causa de uma "feridinha" que insiste em aparecer debaixo do meu olho direito. Começou no ano passado, tratei com essa médica mesmo e foi bom. Mas o problema é que sempre volta. Aí, se uso a pomada que ela tinha me receitado, e dado, some. Um tempo depois, já começam as casquinhas, o ponto vermelho e tal. Dessa vez ela mudou o tratamento e, claro, me deu os remédios.
Outra coisa é que minha careca de máquina zero produz umas asperezas não visíveis, só perceptíveis ao toque. Se vou deixando, começam a aparecer, primeiro vermelhas, depois semelhantes a uns arranhões. Coisa de sol. Mesmo usando boné constantemente, o troço volta. Daí precisa queimar com frio. Isso mesmo, usam nitrogênio a menos 200 graus, acho impressionante. Na verdade, é uma coisa bem simples, feita ali mesmo, sentado na frente da mesa dela. Hoje inovou, só haviam uns poucos pontos sensíveis ao toque e ela queimou com um ácido. Pelo menos foi o que disse. Passou o troço com um cotonete, deu uma ardida e pronto.
Bom, como eu ia só lá, nem precisava de bolsa. Maaasss, já imaginando a feirinha que poderia fazer, dei uma esvaziada básica na que eu tô usando, pra não precisar carregar peso, e levei. Feliz providência...
No final da consulta, já com as caixas dos remédios, perguntei: 
Posso ser cara de pau?
Ela, muito legal e muito linda, respondeu que sim.
Então perguntei se não tinham umas amostras de protetor solar. Já viu né, isso pra mim é ouro, independente de poesias recitadas por apresentadores de TV. Menino, ela encheu a mão, e eu enchi a bolsa. Tão bunitinhas as bisnaguinhas que ela me deu...
Amei refazer o estoque.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O MÉTODO POMODORO

Comecei a escrever este post e apaguei. Depois troquei o título. Era PROCRASTINAÇÃO X MÉTODO POMODORO. Quando vi, o assunto procrastinação já ia longe, e disso já falei demais. Então tirei essa parte, que só vai sobrar aqui no inicinho.
Bom, o Método Pomodoro. Colando da wikipédia, "Técnica Pomodoro é um método de gerenciamento de tempo desenvolvido por Francesco Cirillo no final dos anos 1980.[1] A técnica utiliza um cronometro para dividir o trabalho em períodos de 25 minutos chamados de 'pomodoros". 
Estou aqui para dizer que funciona e que é um bom antídoto para a procrastinação (putz, olha ela aí de novo).
Na verdade, venho usando uma adaptação livre do método. Em sua teoria, esse tempo é sempre de 25 minutos e os intervalos de pausa é que vão variando no decorrer do período em que está sendo utilizado. Claro que existe um desenvolvimento teórico que justifica toda a ação. Foda-se a teoria, o que me interessa é a prática de desestagnação. Se não existe a palavra, acabou de ser inventada, mas acho que existe.
Olha só, pego o timer... Sim, comprei um timer de cozinha pra isso. Foi meio uma epopeia, porque custei a encontrar. Não que seja difícil, porque nem deve ser, mas, nos lugares onde eu procurava, ia chegar na semana que vem. Como eram perto de casa, eu ficava esperando a semana que vem, que se desdobrou em várias semanas que vem. 
Enfim, pego este timer que comprei e marco um tempo. Não exatamente 25 minutos, mas um tempo que acho legal de marcar. Daí começo a fazer o que preciso. É engraçado porque com isso a gente não enrola. Sei lá, aquela sensação de que o tempo tá andando te bota pra correr. É muito bom pra quem não tem hora de fazer as coisas, chefe ou cliente cobrando. O fato de ter marcado aquele tempo te dá a obrigação de correr com aquilo, como se a gráfica fosse fechar, por exemplo. 
Muitas vezes o tempo estoura. No meu método adaptado isso não tem importância. Normalmente você já tá no ritmo mesmo, e toca o bonde. O bom é que, enquanto está dentro do tempo determinado pelo timerzinho, você não se distrai. Esquece e-mail, facebook, MSN... Na verdade, TEM QUE ESQUECER. Este é o método, afinal de contas. Se não vai esquecer, nem adianta fazer. No início pensei que ia precisar de uma disciplina monstra, que não tenho, pra conseguir isso. Mas não, por incrível que pareça, a coisa flui.
Finalizando, pomodoro por que? Bem, quando o cara começou a testar essa ideia, usou um timer de cozinha em forma de tomate. Tomate = Pomodoro. Daí o nome. 
Mas você pode usar este timer:


Ou este outro aqui:






Eu optei por este:



É, pra dar um toque de glamour e futilidade nisso tudo né? Afinal, como disse o meu amigo, na superfície também se vive.  ;-)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

VISITANTES MISTERIOSOS E OUTRO NEM TANTO

Mais uma tentativa de retomar o blog... Dessa vez vai?
Primeira surpresa. Está tudo, TUDO completamente diferente aqui. Por enquanto acho que não vou apanhar muito, mas sei lá. Pode ser que as mudanças tenham sido feitas para facilitar, mas, a princípio, me parece que só dificultam. Vamos ver, muitas vezes é só uma questão de costume né?
Não entendeu nada? Bom, estou falando das modificações do Blogger. Até pra postar tive que dar uma paradinha até entender pra onde eu ia.
Enfim, Beagá Que Eu Vejo parado desde novembro do ano passado. Nesse meio tempo, visitado. É, como é que pode isso? Uma média aí de uns vinte e poucos leitores por dia. Pouco demais, eu sei, mas pra um blog literalmente parado desde novembro? Que povo é esse que vem aqui? Pera aí, não tô reclamando. Podem, e devem continuar a vir. Mas, que é meio misterioso, isso é.
Bom, toda vez que volto é esse lero-lero, que mesmo parado veio gente aqui e tal. Dessa vez, surgiu um fato novo, via e-mail. Um cara me escreveu, em abril, dizendo que tinha conhecido o blog, gostado, e me perguntando sobre Belo Horizonte. Pois é, ele estava querendo se mudar pra cá, e pedia dicas. Entre elas, se nessa cidade era possível viver com salário de R$ 3.200,00, que era o que pretendia ganhar, caso passasse no concurso público que estava fazendo. Sei lá, eu devo ser chic demais e colocar muito glamour no que escrevo, porque pra uma pessoa pensar se pra viver com R$ 3.200,00, um casal, sem filhos... Putz, será que ele achou que todo mundo aqui ganha trocentos e noventa e nove mil?
Então, mas este e-mail, que respondi e ele me respondeu de novo, bem atencioso e gentil, me trouxe uma luz. CLARO que ele pesquisou Belo Horizonte, ou o apelido beagá, e com isso bateu de cara aqui. Esse provavelmente deve ser o caminho de muitos visitantes. Fora isso, outras palavras, recorrentes em postagens, devem também jogar outros tantos desses buscadores.
Fato é que, toda vez que sumo, procuro saber se fiquei congelado. Todas as vezes vejo que não, e isso me anima. Espero que essa animação continue pelos próximos dias, semanas, ou anos. Beagá Que Eu Vejo - ano 10, quem sabe?