Postagem de 2009, com edição em 2013, dia 18/08.
Só pra brincar com a grande repercussão do momento, Mídia Ninja.
Olha aí, logo no primeiro parágrafo, eu, em 2009, meio que inventando a "Mídia Ninja Cultural". :)
Conforme combinado, fui no show hoje de manhã. Aquele que falei, da Tetê Espíndola. Blog permite isso, postar quase que em tempo real. Prometo que quando (observe que eu disse QUANDO e não SE) este blog for famoso, com muita gente conectada on line, vou escrever muitas vezes em tempo real. Por exemplo, indo em um show como este, levo um notebok, internet 3G e mando ver.
Só pra brincar com a grande repercussão do momento, Mídia Ninja.
Olha aí, logo no primeiro parágrafo, eu, em 2009, meio que inventando a "Mídia Ninja Cultural". :)
Conforme combinado, fui no show hoje de manhã. Aquele que falei, da Tetê Espíndola. Blog permite isso, postar quase que em tempo real. Prometo que quando (observe que eu disse QUANDO e não SE) este blog for famoso, com muita gente conectada on line, vou escrever muitas vezes em tempo real. Por exemplo, indo em um show como este, levo um notebok, internet 3G e mando ver.
Show 11h, ó-be-vê-o que saí de casa 11h15. Sempre me atraso, quase uma regra. Ah, moro pertinho, 15 minutos andando e tô lá. Também não preocupei muito porque estas coisas sempre demoram a começar e tinha um outro cara prá cantar. Daí ouvi no rádio que ele era antes, a Tetê depois.
Liguei pro meu amigo:- Vamo no show da Tetê Espindola no parque?
- Nham-nham-nham-nham-nham-mham
- Tá bom, eu vou de todo jeito, se quiser me encontra lá.
Liguei pra outro amigo:
- Vamo no show da Tetê Espindola no parque?
- Nham-nham-nham-nham-nham-mham
- Tá bom, eu vou de todo jeito, se quiser me encontra lá.
Não encontrei nenhum dos dois.
Cheguei no Parque Municipal, o show já rolando. O cara lá tocando, Chico Lobo. Nunca tinha visto, mas conhecia de nome. Putz, violeiro dos melhores, mas uma chatice de querer mandar o público fazer coisas junto. "Agora vocês cantam", "Agora bate palma assim". Aff...
Outra coisa, um mineirês forçadinho. "Procês", "Docês". Só que tinha hora que escorregava um "Para vocês". Aliás, escorregava muitas vezes. Não entendo prá que essa forçassão de barra caipira. Enfim, cada artista com seu show. Ah, mas o cara é bom, viu, bom meeesssmo, quando toca e canta.
Chega o momento, o anúncio da estrela. Prá mim uma estrela. Nunca, NUNCA perdi um show dela em BH. Quando a descobri nos anos 80 fiquei vidrado. Que voz era aquela, que mulher era aquela? Punha os LPs prá esgolelar dentro de casa, um barracão de estudante em Santa Tereza. Depois veio um festival da Globo, ela ganhou. "Escrito nas Estrelas" virou uma febre. Acho que aí até meus vizinhos de barracão ficaram conhecendo a moça. Eu gostava do jeito dela cantar, o que me levava a gostar da música, apesar de nao acreditar em amores escritos nas estrelas.
Tetê no palco. Uma dona já né, imagina, dos anos 80 até hoje lá se vão quase 30 anos. Figurino simplezinho, igual de muita gente que tava na platéia. Afff, de cara alguém grita "Escrito nas Estrelas". Ela só fala "Depois." Vai rolando a cantoria, aquela voz indescritível no Parque, ambiente mais que propício prá uma cantora precursora de movimentos ecológicos antes de virar moda. O filho acompanha, tocando guitarra, fazendo as caretas obrigatórias dos guitarristas. Depois ele canta com mamãe fazendo vocal. Ah, ele não tem nada de especial, mas também não tem nada de ruim. Faz por onde, não é nepotismo puro e simples.
Tetê no palco. Uma dona já né, imagina, dos anos 80 até hoje lá se vão quase 30 anos. Figurino simplezinho, igual de muita gente que tava na platéia. Afff, de cara alguém grita "Escrito nas Estrelas". Ela só fala "Depois." Vai rolando a cantoria, aquela voz indescritível no Parque, ambiente mais que propício prá uma cantora precursora de movimentos ecológicos antes de virar moda. O filho acompanha, tocando guitarra, fazendo as caretas obrigatórias dos guitarristas. Depois ele canta com mamãe fazendo vocal. Ah, ele não tem nada de especial, mas também não tem nada de ruim. Faz por onde, não é nepotismo puro e simples.
Mais gritos de "Escrito nas Estrelas", algumas vezes ignorados e outras vezes com o simpático "Depois." Chega a música que se revela a pior parte do show. Momento inusitado. Enquanto aquele bando gritava por uma música só, um cara catando latinhas passa cantarolando uma das músicas menos populares, que na hora estava rolando no palco.
Ápice do evento: Chico Lobo volta com o músico que tava acompanhando (desculpa músico, não peguei seu nome quando ele falou), Tetê fica no palco com o filhote Daniel (que ela descreveu como seu músico mais uterino) e rola "Cio da Terra". Duas versões, ela primeiro, Chico Lobo depois. Fecha com "Refazenda", show de voz e instrumentos.
Nossaaaaaaaaaaaaaaaa, valeu demais!!!!
Bom, fico sabendo que este projeto é do Sesc MG, o que com certeza é a garantia de novas edições do evento. Que bom!
Caro Luiz, não estive no show, nem mesmoem BH, e na verdade não sou tão fã quanto vc (o que pode ser um defeito meu). Mas tenho a impressão de que minha amiga que assistiu ao show não pode ficar até o fim, e talvez por isso, tenha achado que a roupa e o visual era aquele mesmo, não sei. Mas não encare como maldade, deve ser apenas um mal entendido!
ResponderExcluirNo mais, gostei muito do blog
=P