domingo, 5 de setembro de 2010

SINAIS

Outro dia a apresentadora de um programa de TV falou de um sinal que tinha recebido. Só que o jeito que ela falou foi tão sem noção que foi parar no Top Five do CQC, atualmente o único quadro que presta na atração repleta de "humoristas" prepotentes e arrogantes.
Bom, o caso foi o seguinte: Ela andava meio perdida, em dúvida sobre que carreira seguir. Aí um dia, tomando café da manhã, virou a caixa do toddynho e atrás tava escrito jornalismo. Sei lá, devia ser algum tipo de ação que a empresa estava fazendo, falando de profissões, qualquer coisa do genero. Na verdade a gente aprende coisas lendo caixinhas. Na de suco de laranja é que descobri que essa fruta com uma cara tão brasileira teve origem na China e chegou aqui no século XVI. Tá vendo, não é de hoje que os chineses exportam, não é coisa só de eletrônicos nos camelôs.
Voltando da divagação e seguindo a história da moça, ela disse, ao vivo na TV, que Deus tinha mandado esse sinal pra ela. DEUS, ela disse. Arrogância à parte, os comentários dos caras foram bem engraçados, no genero, que se dane a fome da África, vou mostrar pra essa menina que carreira seguir. É, quem vai questionar as prioridades de Deus?
Embora possa parecer que vou debochar, essa introdução foi pra falar que eu ACREDITO em sinais. É, acredito mesmo, e não é crer por crer, é por de certa forma já ter tido muitas provas. Obviamente não atribuo estes sinais a Deus, porque como os caras lá, eu acho que o tempo que ele gastaria mandando recado em caixa de toddynho seria usado pra coisas mais fundamentais. Não sei de onde vêm estes sinais, mas acontecem. Uma vez me disseram que eles, assim como a intuição, funcionam melhor com um certo treino, que em grande parte consiste apenas em observar quando acontecem.
Então, hoje aconteceu um. Saí de manhã e tive um aborrecimento, fruto da maneira que alguém me vê, que eu considero equivocada. Mas fato é que a pessoa me irritou e, por mais que eu saiba e pregue que o melhor é relevar e não alimentar monstros, fiquei cozinhando a história, e até criando respostas. Sabe quando rola e só depois você pensa em coisas bem arrasantes que poderia ter dito? Eu tava assim, dando respostas mentais que na hora não dei, e foi melhor não dar, porque seriam humilhantes e naturalmente não fariam bem.
Pois é, aí cheguei em casa puto, querendo sumir com certas situações e pessoas da minha vida. Pois não é que na minha caixa de e-mail tinha uma mensagem justamente sobre isso? Não mandada pra mim, mas destes genéricos que a gente manda em listas (não critico, afinal eu mesmo faço isso quando divulgo o blog).
Vou colar a mensagem aqui, porque além de comprovar essa história de sinais, pode servir também como inspiração pra outras pessoas que estiverem lendo. Bom que o cara teve o bom senso de citar a fonte:

"Olhe para dentro de si e desapegue sua mente das emoções negativas, para que seu intelecto seja atraído pelos sentimentos de paz e amor.
Desapego consciente não significa ignorar ou afastar-se das pessoas ou situações, mas não ser afetado negativamente por elas.
Cumpra todas as suas responsabilidades mas não fique desapontado com nada.
Na consciência de ser um observador desapegado, procure estabilizar suas emoções e fique além do efeito dos acontecimentos externos.”
António Sequeira, Virtudes para uma Nova Consciência, Centro de Raja Yoga Brahma Kumaris de Lisboa, 1999 

Legal né? Tenho outras histórias do genero, e uma hora conto pra você.

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