terça-feira, 12 de outubro de 2010

AMIGAS DO PEITO

Hmmm... Primeiro vamos supor que você é mulher. Tá, se você é mulher mesmo, não precisa nem supor. Agora vamos pensar que você, por mérito ou relacionamento, arrumou uma boca num serviço público. Gente boa demais, você engatou uma amiga lá também.
Passou um tempinho, você sempre proativa, já está noutro lugar. Um lugar melhor. Como é bem difícil gente em quem confiar, você pegou aquela sua amiga e levou junto. E assim foram as duas, degrau em degrau, passo a passo, amigas de fé, irmãs, camaradas.
De repente, do nada, você se vê lançada num patamar inimaginável pela sua história de vida burocrática. Amigona como sempre foi, dessa vez você não coloca a sua coleguinha um passo atrás de você não. Num gesto de pura fraternidade, você simplesmente coloca a tal exatamente no seu lugar, que acabou de vagar. Pois é, história emocionante que faz a gente acreditar nas relações humanas né não?
Bom, mas não acabou aqui. De repente, do nada de novo, começam a estourar atividades escusas daquela que foi sua parceira de trabalho, e afeto, durante longos anos. Parentalha, amigos de parentalha, amigos de amigos, uma corrente que mata a gente (quem tem medo sai da frente) de um povo muito esfomeado, que foi metendo a mão onde dava, catando centavo por centavo do dinheiro público que estivesse ao seu alcance.
Pergunta 1: É possível que você não soubesse de nada disso? Ram-ram, possível é sim, afinal, tudo é possível.
Pergunta 2: É provável que você soubesse de tudo? É... bastante provável né?
Historinha hipotética, só pra gente brincar um pouco aqui.

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