Este post vem com o objetivo de desagarrar o blog. Pois é, muito tempo sem postar, e sinto que foi pelo incomodo de ter ficado preso nessa onda política em função das eleições. Depois de hoje espero dar um refresco do assunto e assim, quem sabe, ter maior empenho para escrever.
Então, dando sequencia às postagens anteriores, muita água passou por baixo da ponte. O segundo turno não foi lá essas coisas, ninguém apresentou nada de concreto, choveram denuncias e escandalos e as posições cristalizadas trataram de cegar a turma. O que falam do meu candidato é boato, mentira, complô e o que falam do outro é verdade verdadeira. E vice versa. Enfim, ninguém convence ninguém. Sei que no final das contas um dos dois vai ter que ganhar, só gostaria que houvesse a consciência de ter ganho com voto crítico, e não recebendo um cheque assinado em branco.
Naquele lance lá de casamento gay, lei de homofobia e parará, os dois candidatos conseguiram se igualar. Ambos firmaram os mesmos compromissos com grupos religiosos retrogrados, pisoteando histórias partidárias e pessoais em função de uns votinhos. Obvio que este não pode ser o único aspecto a ser pensado na hora de votar, porém dá o tom do que foi (tem sido, ainda não acabou) a campanha em geral. O discurso se adequa à platéia, e vamo que vamo.
Sobre o título do post, quando digo que não votar significa votar, falo simplesmente porque acho que existem três opções, bastando a gente incluir "nenhuma das anteriores". Muita gente critica o voto nulo, eu não só já critiquei como até fiz um espetáculo que abordava o tema, uma peça de encomenda de ex-estatal depois privatizada que falava de cidadania para os jovens. Na sequência do impeachment do Collor tinha até cena com os cara pintadas. Sabe né, aquele pessoal que acha que derrubou um presidente. O tempo passa, a política nos dá lições espiritualizadas do perdão e esse hoje é um dos companheiros do companheiro presidente. Ah, quem lembra da campanha de 89 sabe muito bem o grau de altruísmo contido nesse perdão. Políticos são bem legais né?
Uma pessoa me falou: Voto branco ou nulo, eu nem dormiria. Meu voto é sagrado, e vale ouro. Concordo, e mesmo que não fosse obrigatório votar, eu votaria. Mas digo o seguinte, o voto nulo vale o mesmo ouro, porque representa a sua escolha, e a escolha que a gente faz, essa sim, é de ouro. Não dá pra na hora de escolher, optar pelo menos pior, o voto de ouro é pra ser usado com o melhor, e pronto.
Enfim, nada disso quer dizer que no domingo anularei o meu voto, afinal todo mundo sabe que o voto é secreto né? ;-)
O candidato do PMDB ao governo de MG afirmava em campanha que precisava ganhar para que o governo federal fosse mais próximo do gov de minas e isso se tornava necessário para um melhor entendimento entre as partes Minas e Gov Federal. Diante disso agora ele vota SERRA? ou será ele incoerente com seu próprio discurso.
ResponderExcluirpior que é mais bota na cabeça do brasileiro
ResponderExcluiraqui no brasil quem elege os governantes nao é o povo que le o jornal e sim o que limpa a bunda com ele
to te segindo
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